She-ra e as Princesas do Poder

Sai animação repaginada e muitas pessoas já torcem o nariz. “Estão destruindo nossos desenhos”. Mas calma, jovem. Nem toda mudança é ruim. É ótimo que novas gerações conheçam os clássicos. Mas também temos que entender que o tempo passou, a linguagem mudou e adaptações são necessárias. E bem-vindas.


She-ra e as Princesas do Poder é uma dessas adaptações que funciona muito bem. Claro, com algumas diferenças da história original, não vimos o irmão He-man levando a espada para Adora, por exemplo. Mas todas muito bem colocadas e dão mais coerência à história e origem da guerreira de 3 metros.

A animação é dividida em mini arcos de história e tem começo, meio e fim. Para os fãs mais saudosos, só o Geninho mesmo que não aparece. Dos demais, todos os personagens clássicos aparecem para dar um olá.

A história é centrada na amizade e tem mensagens muito boas que vale para todas as idades. As princesas do poder são personagens carismáticos e ajudam a trama a ser mais leve. Os dilemas de She-ra/Adora são bem reais e humanos. Até pelo título novo vemos essa mudança: Antes “She-ra, a princesa do poder. Agora “She-ra e as Princesas do Poder”. Destaque para a história de Felina e Adora que aqui são amigas de infância que viram inimigas.



Sem dar spoilers, assista com o coração aberto. A série original, assim como He-man, foi criada para vender brinquedos, os bonecos vieram antes do desenho. Se quiser saber mais, procure também na Netflix “brinquedos que marcaram história” para ver como a Mattel surgiu com esse conceito. Essa animação é para uma nova leva de fãs. E se o saudosismo bater forte, reassista a versão original também, todas temporadas estão disponíveis. 

A parceria Netflix e Dreamwortks promete ótimos frutos. Animações de qualidade visual e com roteiros bem estruturados. Vamos acompanhar e esperar a segunda temporada. Afinal, todos nós queremos finais felizes com nossos heróis de infância.


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