Star Wars Battlefront II

Hoje é dia de celebrar mais um Star Wars Day (May The 4th Be With You) e, por isso, uma boa oportunidade pra resumir o porquê Battlefront II pisa tanto em Battlefront I.


Não dá pra negar que toda a empolgação que surgiu com o primeiro trailer de Battlefront I morreu bem rápido logo depois do lançamento do jogo em 2015. Sem modo história, sem modo single player, com pouquíssimo conteúdo e um punhado de DLC atrasada… O jogo só não recebeu mais críticas dos fãs do que talvez o próprio Jar Jar Binks. Meu jogo mesmo ficou empoeirando na prateleira, sendo usado apenas para raros jogos multiplayer local com meu afilhado na falta de algo melhor.

Assim, não surpreendentemente, não me empolguei quando soube que iam lançar um segundo jogo. Meu interesse só foi despertado quando soube que esse sim teria modo história e, mais, não apenas integraria o Universo Expandido, mas seria canônico! Agora a gente estava conversando.

Battlefront II é uma versão bem melhorada do seu polêmico antecessor. Agora com bastante conteúdo, o jogo conta com uma gama variada de modos de partida online, como por exemplo “Ataque Galáctico” com 40 jogadores se enfrentando, ou “Ataque de Caças Estelares” com 12 jogadores se enfrentando em suas naves em meio aos destroços da Segunda Estrela da Morte, ou ainda o popular “Heróis vs. Vilões” no qual você pode encarnar diversos personagens famosos da franquia conforme você os desbloqueia.



Mas agora vamos falar de coisa boa, vamos falar de Top Therm do modo história. Battlefront II tem um roteiro excepcional que vale demais a pena ser conferido pelos fãs hardcore da saga, mesmo aqueles que não são muito de jogar videogame (dá pra assistir ele todo no Youtube como se fosse um filme). Você inicia o jogo como Iden Versio, Comandante do Esquadrão Inferno, uma unidade especial do Império, já na parte final da épica batalha de Endor, minutos antes da Destruição da Segunda Estrela da Morte e da maior vitória da Aliança Rebelde. Assim, o jogo cobre parte dos eventos entre o Episódio VI e o Episódio VII da saga, responde algumas perguntas e planta outras teorias na mente dos fãs, sendo possível fazer ligações até mesmo com o Episódio VIII.



Battlefront II faz um trabalho excepcional em humanizar a guerra através da apresentação de novos e carismáticos personagens que trazem mais realidade para a história, algo que a Disney tem feito muito bem como por exemplo em “Rogue One”, “Os Últimos Jedi” e “Star Wars Rebels”. Ao longo da história você tem a oportunidade de jogar como alguns dos heróis da saga e experimentar suas diferentes maneiras de combate, mas o jogo é essencialmente do ponto de vista da Iden Versio e isso foi algo que me surpreendeu bastante. Primeiro porque eu sou assumidamente partidária da Aliança Rebelde e foi uma experiência e tanto ser forçada a ver essa guerra com outros olhos, afinal para cada lado o outro é o vilão. Não posso deixar de falar que Iden Versio é uma personagem excepcional e muito marcante, que junto da história é bem favorecida pelas maravilhosas cutscenes e vai de desconhecida ao status de aclamada protagonista em segundos de jogo. #SuperBadass


Uma Comandante badass dessas, bicho!
Os gráficos são de encher os olhos, bastante realistas e detalhados; aliados a um roteiro envolvente e a ótimos efeitos sonoros, fazem do jogo uma experiência bem imersiva que consegue levar os fãs para uma galáxia muito distante com muito mais competência que o jogo antecessor. Em suma, o jogo vale a pena principalmente pelo curto modo história que, se não perfeito, é sim muito bom e agrada esse coração de fã.

Que a Força esteja com vocês!

Disponível para: PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows.



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