Star Wars: Os Últimos Jedi


#SpoilerFree

Foram mais de 700 dias de espera, mas finalmente podemos dizer: “Esse momento é noooosso!!!”. Estreou essa semana o muito aguardado oitavo episódio de Star Wars e, com trocadilho intencional, ele veio com a Força toda!


Primeiramente, cabe comentar que muita gente não gostou de “O Despertar da Força” por dizer que era muito “familiar” - ou, os mais radicais, que chegava a ser uma cópia. Eu, por outro lado, amei o filme e vi nele aquilo que nós fãs precisávamos: Um resgate, uma homenagem digna e uma volta às raízes de Star Wars, evitando alguns dos erros das prequels que incomodaram tanto o fandom, ao mesmo tempo que preparava o terreno para o que estava por vir. Eu, na época, saí do cinema - nas três vezes em que fui assistir - mais do que satisfeita em voltar para essa galáxia tão distante com um ótimo começo de trilogia, apresentação de novos personagens e reencontro com os antigos, já ansiando pela sequência na qual punha fé de que seria um divisor de águas na saga. Dito e feito, “Os Últimos Jedi” não é nada do que se tenha visto anteriormente em Star Wars e, não vou mentir, me deixou abalada.

Cada poster era um tiro! *-*
Pensa num pôster magnífico!
Para começar, o filme é realmente lindo de se ver. Fotografia, CGI, tudo é um espetáculo visual realmente impressionante que merece ser visto na telona, acompanhado do estrondoso, arrepiante e sempre impecável som da trilha de John Williams.

Uma das coisas que mais gostei no filme é a maneira como ele humaniza aqueles que vivem a guerra, fazendo deles não apenas números, mas pessoas e, de fato, pessoas com as quais nos importamos e pelas quais sentimos. Uma sensação que me lembrou bastante Rogue One, apresentando um lado da guerra que não víamos realmente nos outros filmes. Isso foi feito de maneira bastante inteligente num resultado emocionante de se ver. Quanto às cenas de batalha em si, ahhhh… essas são magníficas e preenchem os olhos do espectador!



Outra coisa que me impressionou muito é que, por mais difícil que seja para um blockbuster causar um REAL senso de perigo, em “Os Últimos Jedi” ele é constante. São muitos os momentos de tensão em que sentimos que ninguém está a salvo, como realmente ocorre numa guerra, resultado de cenas de ação de tirar o fôlego.

Em “Os Últimos Jedi”, vemos um desenvolvimento acentuado dos personagens apresentados em o “O Despertar da Força” e alguns deles, como Poe Dameron e BB-8, ganham mais espaço nas telas - e nossos corações. Não obstante, novos personagens relevantes são introduzidos e deixam um gostinho de quero mais - outros nem tanto.

A atuação dos amados Mark Hamill e Carrie Fisher, claro, ganha enorme destaque no segundo filme da trilogia e eles entregam versões muito mais profundas dos icônicos irmãos Luke e Leia, agora cada um com sua enorme bagagem particular. Eles são responsáveis por algumas das mais memoráveis cenas do longa.

Carrie ♥
O filme falha no ritmo algumas vezes e acaba dedicando muito mais tempo do que o necessário para alguns arcos, mas quando ele engata é pra valer, resultando em algumas sequências alucinantes que foram capazes de fazer o público literalmente gritar e pular em suas cadeiras tanto na pré-estreia quanto na estreia do filme - e sim, estou pensando em ainda ver no cinema uma terceira vez rs.

Em resumo, “Os Últimos Jedi” é um filme ousado e diferente daquilo que vimos em Star Wars anteriormente, levando a saga para um outro patamar. Saí do cinema com mais perguntas do que respostas e muitas das respostas que recebi, não vou mentir, me deixaram perplexa. Ao final da sessão, impactada, absorvi a realidade de que em muitos pontos “Os Últimos Jedi” é completamente diferente daquilo que eu esperava, e que me deixou de boca aberta, mente cheia e o coração batendo forte. Chorei, chorei mesmo e não foi pouco! Estou há dois dias debatendo o filme sem parar com os amigos e a sensação é que essa será nossa missão por mais longuíssimos 700 dias. Por hora, nos resta pedir que a Força esteja conosco durante esse interminável período de espera.



2 comentários:

  1. Oi Jack, eu tb gostei, me lembrou bastante o episódio 5 em alguns momentos, pena que realmente se estendeu demais em alguns arcos, dava pra ter 30 minutos a menos sem problema. Mas de modo geral eu sai bem feliz do cinema!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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    Respostas
    1. Olha, eu não queria 30 minutos a menos não... eu queria esses 30 minutos realocados em arcos mais relevantes rsrs

      Bjs

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