Rogue One: Uma História Star Wars


Sobre Rogue One...

Como vocês leitores sabem, eu sou fanática por Harry Potter pela metade da minha vida e vi "Animais Fantásticos" três vezes no cinema, tamanho meu amor por essa que foi de longe a estreia mais aguardada do ano para mim. Ainda assim, essa semana eu saí do cinema na pré-estreia falando: ROGUE ONE É O MELHOR FILME QUE VI ESSE ANO!

E é assim, senhoras e senhores, que se faz um Spinoff!


Relembrando para quem se esqueceu ou explicando para quem ainda não sabe: Rogue One é um filme derivado da franquia de Star Wars que se passa entre o Ep. III (A Vingança dos Sith) e o Ep. IV (Uma Nova Esperança) e conta a história do lendário esquadrão rebelde que tem como missão roubar os planos da estrela da morte. Sendo pragmática, Rogue One é Star Wars Ep. III 1/2.

O melhor sobre o filme, entretanto, é que ele é muito claramente Star Wars, mas é algo bem destacado das trilogias. Você sente desde o começo essa perspectiva. E o que mais me satisfez é que ele cumpriu o papel que eu esperava: Rogue One é Guerra em toda sua essência. É óbvio, até pelo nome, que nunca Star Wars poderia fugir da temática de guerra, mas Rogue One leva isso a um outro patamar. Prepare-se para batalhas emocionantes, prepare-se para tensão. E, se você já jogou Battlefront, a familiaridade será imediata. Há cenas de batalha de tirar o fôlego, consigo ainda agora rever minha cara e de meus amigos em êxtase com algumas delas.

Eu sou obrigada a invocar Érico Borgo aqui e dizer a máxima "Eu sou fã, eu quero service". E Senhor como esse filme atende aos fãs. Em 5 minutos de filme eu já estava pulandinho na cadeira com easter eggs simples, mas que atingem nosso coração fanático. Teve momento que só de ouvir nome de personagem do universo expandido que nem aparece fisicamente já provocava arrepio. Eu, como fã, me senti homenageada.

O roteiro é sensacional, super bem amarrado e se encaixa com os demais filmes e animações com uma perfeição que somente a Força permitiria. Além disso, não bastasse o reencontro com personagens lendários do universo, nos são apresentados novos heróis e vilões extremamente convincentes e carismáticos que cativam a audiência com facilidade. Esse roteiro e elenco espetacular aliados a uma fotografia linda e a sempre arrasadora trilha sonora fazem desse filme um dos melhores da franquia.

Devo admitir que eu temia a possibilidade de que utilizassem Lord Vader exageradamente como uma muleta de popularidade para o filme. Felizmente, posso com grande alívio falar que sua participação é na medida certa e exatamente o que se espera dele: Vader é o terror, ele inspira o terror. #VaderLives

Como fã, na minha cabeça a história de Rogue One era extremamente clara e posso dizer que cada uma das minhas expectativas foram atendidas e em muitos pontos superadas, não poderia ter deixado a sala de cinema mais feliz. Não tenho vergonha de admitir que chorei e não foi apenas uma vez. De fato, saí tão animada do filme que mesmo de madrugada demorei horas para dormir discutindo com meus amigos o que havíamos acabado de experienciar. Obviamente, amanhã já vou ver o filme novamente e reviver essa sensação maravilhosa que é ser fã de Star Wars.

Nosso esquadrão da pré-estréia: Livs, Mah, Babi, Gabriel, Yodinha e eu. Minutos antes de a luz do shopping acabar e a gente quase se jogar na mesa chorando em desesperado achando que não haveria mais filme. Spoiler Alert: Deu tudo certo graças a Força.

Ainda como fã, aproveito o momento para uma crítica pessoal ao elitismo geek, que é extremamente forte especialmente entre os fãs de Star Wars e especialmente depois que a Disney assumiu a saga. Há diferentes níveis em que uma pessoa pode ser fã de algo e isso não apenas tem a ver com o tempo que ela é fã, mas vai mais para o quanto a pessoa dedicou-se em saber mais sobre aquilo. Independentemente disso, aquilo que é óbvio para alguns pode não ser tão óbvio para outros e isso não significa que a pessoa não seja fã. Entre o Ep. I e o VII temos quase um século de linha temporal, não é qualquer pessoa que vai situar cada situação nessa linha e ponderar sobre essas implicações. Eu vi Rogue One com amigos meus que são fãs, que viram mais de uma vez os filmes e conhecem muito bem universo e ainda assim foram surpreendidos várias vezes ao longo da história. Então, não importa se as pistas estavam lá em vários níveis de profundidade ao longo da saga, sejam óbvias ou não, eu não devo assumir que aquilo que é óbvio para mim é óbvio para todo mundo. E, honestamente, a experiência é muito melhor quando o expectador compreende por si próprio o que vai acontecer. Em resumo, se você não sabe o que vai acontecer, é sim spoiler  e você não é obrigado a saber o que vai acontecer para gostar de Star Wars.

Espero que vocês tenham uma experiência excepcional como a que eu e meus amigos tivemos. Não poderia ter fechado o ano de forma melhor no cinema. Então deixo vocês com o trailer e os votos de que a Força esteja sempre com vocês!


4 comentários:

  1. Oi Jack, tudo bem?

    Eu ainda não assisti, mas um amigo/colaborado do blog viu e amou tb! Estou doida pra ver e que bom que foi divertido, nada como ver com os amigos!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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    Respostas
    1. Oi, Mi. Tudo ótimo e vc?
      Vai ver que esse filmaço vai te cativar tbm <3

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